Já tinha ouvido essa frase algumas vezes na vida e de maneiras diferentes, mas, uma delas, escutei recentemente em uma palestra sobre Direitos Humanos e a questão dos refugiados. Me marcou de um jeito bizarro. Sempre acreditei no poder de contar histórias e ouvi-las. Lembro que, desde pequena, abria meus livros infantis, colocava todas as minhas barbies enfileiradas e lia para elas, contava histórias. Hoje, fico feliz de poder contá-las através da minha profissão. E são essas histórias que lemos na internet, que ouvimos dos nossos amigos, que compartilhamos com nossos pais e familiares, que nos marcam. Muitas vezes, uma história que achamos que não vai fazer a mínima diferença na nossa vida, acaba fazendo ou gerando algum insight. É claro que dar dados estatís embasam uma pesquisa, comprovam informações e são importantes. Porém, acredito que eles não aproximam o leitor do livro, não geram grandes emoções, eles complementam a emoção, comprovam um fato. Não conectam histórias e pessoas. A humanização na narrativa é feita através de palavras e de palavras certas que atingem o público alvo. As histórias são o nosso cordão umbilical com o mundo.
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